segunda-feira, 30 de novembro de 2015

POEMA AMOR - SOL PORDEUS


Vou mostrar ao meu Amor
O céu estrelado
Todinho salpicado de estrelas
Todas elas piscando
no infinito brilhando
E alumiando o mundo
A lua leviana namorando
A boca colada se beijando
E escutando serenata dos vagabundos
A noite tá sossegada
Até amanhecer o dia acordada
Espiando a madrugada
E vendo sua imagem
Num lago imenso e fundo
longe um disco voador
perdido pelo espaço
Sem direção e sem rumo
Voando pelos planetas
Enfeitiçando os astros
Apaixonando os namorados
Que se amam nus na escuridão
Pelos becos e recantos
Contemplando os cometas
Abraçado com plutão
Dormindo um sono profundo
E sonhando com um
Anjo de asa quebrada
Caindo pelo chão...



* Sol Pordeus https://www.facebook.com/profile.php?id=100008806085398&fref=photo
Imagem do Google/ web


sábado, 28 de novembro de 2015

QUESTÕES SUAS, AMOR













Em questões suas as minhas
O sentido audacioso
vem com suas astucias.
“O prazer é por essa nota”
me atiça o cio... 
Contorcem as mãos, e a canção
florando o seio, acordando seu dono.
Tal navalha que rompe, 
e no ponto torce ...
Ainda que o corpo se dobre
nos dias em que a alma arqueia
sem conter a dimensão dos sentidos,
mente projeta coisas, 
Traz outros motivos.
Há alguém que delira, que arrepia-se!
Outrem que geme seus cortes
E a dor de amor assola, 
Tem suas próprias razões
esnoba os fortes... 
*
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem Google / Web
Página do Escritor:



RONDANDO








Há um solo saltando dos pés...
Há um sopro quente e úmido 
pedindo passagem na garganta 
de um “semideus” por vida.
Há essa prece devorando... 

A subir-lhes os joelhos,
A revirar a alma, 
Arrancando-lhe o telhado,
Levando o altar da poesia...
E há esse elemento no seio de Vênus
A tirar-lhe o fôlego e o corpo da pauta,
Voz maestria...     

*
Vera Lúcia Bezerra Freitas
 Imagem Google/ Net
Pagina do Escritor: http://www.recantodasletras.com.br/poesias/5463872

terça-feira, 17 de novembro de 2015

MADRUGADA SE ARRASTANDO




Madrugada desenhando- se...
Sobram essas emoções entre lençóis sem nós...

Cumplicidade minha alma, caso eu dormir
embriagada em meia taça... Me arraste...
Se acaso eu sonhar, se ressonar, encha a taça...

E se talvez eu acordar, é certo, nada me constara
que o silencio desse arranjo.

Amanhã não irei levantar
Suposto que não vou me suportar
Mais uma vez não sorver o gemido dos seus lábios
No embaraço dos meus cabelos...

Ahh! Porque deveria cambalear
Já que não me alegro a mais com bobagens?

Digo algo meloso a sofrença,
Relatos da penitencia que aguarde 
Os agudos enquanto definho em agravo?

Nossas frases são curtas
não me assisto em seus olhos,
não aspiro do seu sorriso,
nem sacio em seu peito um afago
 Ahh!
A deriva não ha Sol ou chuva
deixo a sangria da minha alma vazar...


*
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem do Google Página no Escritor: Recanto das Letras
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/5452086