domingo, 28 de junho de 2015

A QUEBRAR MAR
















Não é paixão
O intrigante elo, singular.
Anelo de afeição, contato espiritual.
Incessante tal quimera indo e vindo
Ao porto para quebrar-se...
Instigando para sentir sobre os pés e molhar se...
Incandesce dor de o desejo, e, dor a flor.
É sentimento que reside, atração no limiar!
Águas no deserto, fogo no mar.
Antenação ao ente que hora se deixa levar
A pressentir impressões mentais.
Sensação psíquica que ruma a qualquer lugar...
Ahhhh, “Quebra ondas ranzinzas, maresia torpece o ar”.
*

Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem Google
Página do Escritor: Recanto das Letras
Texto T5292772




segunda-feira, 15 de junho de 2015

A SUA AUSÊNCIA












É a incompreensão da alma
germinando desejos e defeitos
de cegueira e ranzinza no peito 
No ente, virótico latente!
Alardes de doença permanente 
desafiando os limites da gente
que nem de olhos fechados
saem do pensamento, se não,
ultrapassar e tocar a urgência!
Desnorteio e nostalgia
Quando não se tem a noite 
tão menos o dia
Que se vão em desencontros 
em rotinas perenes e frias...
Quando empareda a solidão 
também queda o coração
aquebrantado de um amor recolhido.

*
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem do Google
Pagina do autor: Recanto das letras
Texto T5278482