quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Caindo Na Teia!


O despertar é um canteiro de aromas
Que agente colhe nos acordes dos ressonares
E o tempo é fugaz...
Ainda há quem peça passagem no palco das precisões!
Enquanto os seus pés tocarem o assoalho, ele se manifesta
Assim como toda a sua humanidade, teatral!
Todo o corpo e a alma, seguindo o ritual... 
É o Céu
É o Paraíso
É a contra versão esse cenário  
Digo por mim, por não saber identificar as peças
Não fosse o pressentir...
Espaçam-se traduzido a pauta que traz sobre os ombros
Letras aqui, textos acolá
Um desfecho para o abre portas da vida de artista
O dialeto caindo na palma da compreensão
O poeta á sopras diante as sugestões
Tradução dos meus, dos teus olhos,...
Ela lábia de toda língua, estrAbismos festejos
Deslumbres pesares...
Eu dobro a minha própria, nada á sustenta
E á despacho dentro das sapatilhas
Sem debandar o bailar entre toneladas de poeira
Como poderia não sapatear se ainda há tempo?
*
Vera Lúcia Bezerra
Imagem do Google
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 26/03/2012
Reeditado em 26/03/2012
Código do texto: T3577483     

sábado, 21 de janeiro de 2012

Quando MEU Amor Chegar


A noite é enfada
E há o amanhã, quem á levanta?
Nem rumores encontrar uma única Estrela
"Encarregada de distorcer os nós do semblante"
Dantes tênue pessegada
E hora ondas reticentes questiona
O que ainda é rascunho da mente
E as flores?
E o cheiro ainda de nuvem
Da poeira da estrada?
Daquela imaginária confusão
Donde se perdem as mãos
E o pouco de equilíbrio até chegar ao abraço?
Pende o corpo sem o chão
Sem o ar
Quando de olhares transparentes
Se refletem enfim!
Encontrados!
Rabiscos agora possuem formas de gente
Que nada além projetam arte finalizar
Ah! Palavras são as bocas seladas...
Saudade é breu parece sem fim
"Meu amor tomara seja assim"
Pudera eu escapar de mim
Arrastar-me ao prado do "amante" e brilhar...
*
Vera Lúcia Bezerra
Imagem Google