domingo, 19 de agosto de 2012

SENZA PAROLE


Senza Parole
Eu olhei dentro de uma mentira
E entendi que é uma doença
Que no final não se pode curar nunca
E eu tentei me convencer que você não tem
E eu olhei para dentro da sua casa
E eu entendi que era uma loucura
Ter pensado que você era somente minha (meu) 
E eu tentei esquecer,
E não olhar
E eu assisti a televisão
E me deu uma impressão
Que estivesse me roubando o tempo,
E que você me rouba amor
Mas depois eu caminhei muito
E lá fora tinha um grande barulho
Que eu não pensei mais a todas essa coisas
E eu olhei dentro de uma emoção
E eu vi dentro muito amor
Que entendi porque não se manda no coração
Mas tudo bem mesmo assim... Sem palavras
Sem palavras!!!
Mas tudo bem mesmo assim... Sem palavras
Mas tudo bem mesmo assim...


* Imagem do Google

Senza Parole

sábado, 18 de agosto de 2012

Beijar-te


Beijar-te

Sentir meus lábios desenhando
Em teu corpo
a estrada dos prazeres
Buscar-te
Caminharei sobre ti na noite sem fim
até chegar aos teus pés
e me entregar
Amar-te
Louvor adoração magia
Um rouxinol sonha com a rosa escarlate
Eu te sonho em meu ninho
de poesia
Nua
Sob o manto da infinita beleza,
amor, paixão e arte sonham
adorar-te.

Poesia Carmen Regina Dias
Imagem GOOGLE

sábado, 28 de julho de 2012

Poesia "RUMI"


Ouve a música do samá.
Vem unir-te ao som dos tambores!
Aqui celebramos:
somos todos Al-Hallaj dizendo:
 “Eu sou a Verdade!”
Em êxtase estamos.
Embriagados sim, mas de um vinho que não se colhe na videira;
O que quer que pensem de nós em nada parecerá com o que somos.
Giramos e giramos em êxtase.
Esta é a noite do sama Há luz agora.
 - Luz ! Luz!
Eis o amor verdadeiro que diz a mente: adeus.
Este é o dia do adeus.
- Adeus ! Adeus !
Todo coração que arde nesta noite é amigo da música.
Ardendo por teus lábios meu coração transborda de minha boca.
Silêncio!
És feito de pensamento, afeto e paixão.
O que resta é nada além de carne e ossos.
Por que nos falam de templos de oração, de atos piedosos?
Somos o caçador e a caça,
Outono e primavera,
Noite e dia,
O Visível e o Invisível.
Somos o tesouro do espírito.
Somos a alma do mundo,
livres do peso que vergasta o corpo.
Prisioneiros não somos do tempo nem do espaço
nem mesmo da terra que pisamos.
No amor fomos gerados.
No amor nascemos


Poesia RUMI
*Imagem Google

domingo, 8 de julho de 2012

No Trampolim Da Boca

Hoje eu acordei assim, as falas saltando 
Fêmeas felinas arredias soltas
No trampolim da boca 
Nada mais além-mar, caudaloso a mar
Saltar mergulhar no impermanente?
Só o Poeta para se deitar sobre o corpo de sonhos
Transportar-se e entregar á este deserto os teus delírios!
Só a Poeta na cumplicidade "fazer-te arte ardente sentidos"
Só o onipotente para adentrar o âmago, saber - te carmim
E dos ouvidos retirar as toneladas de antepassados
Tornar o agora suave, leveza tal qual brisa que soprou 
E me sentiste! Fúúúúúú, acalentando os gemidos...
O poema aDORmece enquanto a sua pele
Estilhaça no deserto rígido que parece sem fim (?)
O solo te parece um repente sorrindo...
veraamar saltando os seus bichos feras... 
E o Poema que sabes entrelinhas
Ainda dormindo...(" * ")

*Vera Lúcia Bezerra
Imagem Google
Recanto Das Letras
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 08/07/2012
Código do texto: T3766775


domingo, 27 de maio de 2012

Vera Lúcia Bezerra

 Imagem *Vera Lúcia Bezerra

Com o Jorge Luis e Geová Lins do Quarteto em Do
Coreografia no Espetáculo Emoção na Arte da Dança 
no Teatro do Guará
 promovido por Kalila Dança do Ventre
E a Casa da Cultura do Gurá- DF

http://www.youtube.com/watch?v=bHMJalx6WCU&feature=youtu.be

domingo, 6 de maio de 2012

RUMI

Imagem Google
SAMA
Rumi O Poeta Embriagado de Deus
Viemos girando do nada,
espalhando estrelas como pó.
As estrelas puseram-se em círculo e nós no centro dançamos com elas.
Como a pedra do moinho, em torno de Deus gira a roda do céu.
Segura um raio dessa roda e terás a mão decepada.
Girando e girando essa roda dissolve todo e qualquer apego.
Não estivesse apaixonada, ela mesma gritaria - basta!
Até quando há de seguir esse giro?
Cada átomo gira desnorteado,
 mendigos circulam entre as mesas,
cães rondam um pedaço de carne,
o amante gira em torno do seu próprio coração.
Envergonhado ante tanta beleza giro ao redor da minha vergonha
Poesia Rumi
imagem Google

sábado, 5 de maio de 2012

É ARRISCADO

                                                                                                  Imagem do GOOgle
É ARRISCADO
A tela ainda é fagulha
A gente brinca no percurso
Meio ainda no escuro,
É arriscado

Quando se desnuda
Todo mundo é criança
Todo mundo acredita
Der repente, cai a engatinhar.
É arriscado

Se vestir de artista
Encenar descompassos
E o palco sobrar

O delito é
"Contra regra, se chegar tão perto
Que quase se pode invadir o lugar
E com uma caricia tocar"

É arriscado no imaginário saltar
Os pés que se pondes descalço
A estremecer o seio, descompassar, latejar.

"Fazer-se intima de o lugar
Ventando na face à noite
Em pleno dia dissipar"
É arriscado arriscar...

*
Vera Lúcia Bezerra em 05/05/2012
Recanto das Letras - Código do texto: T3651966

POESIA



Imagem do Google

- Vem ao jardim na primavera, disseste.
- Aqui estão todas as belezas, o vinho e a luz.
Que posso fazer com tudo isso sem ti?
E, se estás aqui, para que preciso disso?

Jalaluddin Rumi

domingo, 29 de abril de 2012

PRO FUNDO

Imagem GOOgle
Padecer, Resurgir...
Lapide minha boca
Nem mesmo uma vogal
Atrevida rugi!
Paredes pareiam, sombreiam
Queda sobre os sentidos
Parecem querer engolir o ser
O coração é uma montanha
Que resolveu demolir
A alma tecida de brisa partindo...
Desertor treme ia
Craveja-lhe o frio
A noite é senhora da aurora
Resolvida festeja por ai...
- O que queres de mim Vale enigmático?
“Desatar as ideias dar-lhes asas
Sonhar o abstrato, viver enigmas”?
Deito-me no tapete agreste
Já o reconheço doutra vida...
Ampara-me os penares acalenta a inquietude
Absorva o inchaço rejunta-me!!
*VERA
Imagem GOOgle
Vera Lúcia Bezerra em 29/04/2012 Recanto das Letras
Código do texto: T3640018
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/3640018

sexta-feira, 13 de abril de 2012

A vida é perto

Imagem do GOOgle
...Pode-se estender o conceito a muitas
categorias, como a de que a vida é hoje,
ontem ou amanhã, de que é agora ou nunca,
ou de que é um amistoso ou a valer três pontos.
Tudo vale. Acacianismos a parte
(tipo 'Viver é muito perigoso', Guimarães Rosa),
talvez levássemos vida melhor se tivéssemos
mais tempo para pensar nela.
Mas não dá, porque a vida,
quando acordamos para ela, é depressa.
RUY CASTRO(2009)
 *Imagem do Google

sábado, 7 de abril de 2012

Fluído de Guri


Imagem do GOOgle

Teu corpo inexiste Guri
Deixes-me tingir a minha voz
De tua essência, como se a tua
Garganta fosse o céu jorrando...
E nela estes pirilampos
Cintilando caindo sobre
A minha noite!
E eu me torne poeta...
Acoberte a minha vontade
De tocar o seu brio
Moldar-me em tuas mãos
Enchendo os teus olhos arteiros
De meias sugestões
Deslizantes acordes
Cristalinos, límpidos e sem ruídos
Sejam essas insinuações
Que acabas de acender
Sinuosas donde há de curva-se
Até encontra a Inquietude

*
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 07/04/2012
Código do textoT3598737 - Recanto das Letras

terça-feira, 3 de abril de 2012

COM O TEMPO PASSA


Imagem do GOOgle
...Tudo passa com ele eu
passo tão incerto, a única certeza é ele
que nos leva arrancando as vestes...
O mesmo instante daquele facho de luz
passou antes mesmo de eu
descortinar os meus cílios para admira-lo!
Nem sei quando ele é PRESENTE
pois quando eu o digo, passou
TUDO foi...
As palavras que viraram trapos
A Voz que é um fiasco na cavidade dos ofendidos
 Sem voz é cavernoso o ouvido mundo
Lá estas, com o mar a maresia!
Cá estou eco ador!
FÚÚÚÚUUUU...

*Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem do GOOgle
 Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 14/04/2012
                    Recanto das Letras http://www.recantodasletras.com.br/poesias/3612105- Código do texto: T3612105

sábado, 31 de março de 2012

Almejador DeVera

Imagem do GOOgle

Passa o pensamento
Muito antes do discernir
De a palavra proferir
Com ele EU um rastro
Passo sobre ti...

Passa a pena fina
Finca no seio suma prece
Ensurdece tamanha
De o sentir dor de amor

Fica á saber-te
De a largada queimada
O quanto antes a chegada
De o desbravador!

E de o querer Ver Ter
Ensandecer, dor
Apeia certeiro, arqueia amor
A tua boca sobre a fonte
E bebes do apelo ardor

E me sirva a sua mão guia
Aquelas que judiam
Com o passear á deriva
Sobre o roteiro da agonia
Dando vazão à cheia...

Se o capricho for, repisa
Outro mais a se perder
Dos bichos, dos grilos
Quimera por inteira a sol ver
Do almeja dor 
*

Vera Lúcia Bezerra
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 31/03/2012
Reeditado em 31/03/2012- Código do texto: T3587035
Recanto das Letras- Imagem do GOOgle

segunda-feira, 26 de março de 2012

Aos Pés Do Sonho

Imagem do GOOgle
... O Poeta adentra o meu insano
Olhar  febril
Mãos tecendo acordes em flamas!
Remexe as minhas vestes...
E o credo tomba
Semi Deus! Desumano...
Agora, humano torturando!
Desnuda-me!
SÓ um cálice do éter de tua boca
E a poesia descuida seu ser enfermo  
Debulhando cochichos em debando
Tão Meu o seu nome...
Outra versão não assemelha!
Uma réstia de sol, uma gota de orvalho
E me planto ao pé da montanha...
Criando histórias, e outras reinventando...
Primaveras em ramas
Quedo e nem ressono
Surreal só,  sonho...
*
*Vera Lúcia Bezerra Freitas
                    Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 27/03/2012  
                          Recanto das Letras                 
                    Código do texto: T3579779  

domingo, 25 de março de 2012

VER A LUA


VER A LUA
Na tua pele toda a terra treme
Alguém fala com Deus alguém flutua
Há um corpo a navegar e um anjo ao leme.

Das tuas coxas pode ver-se a Lua
Contigo o mar ondula e o vento geme
É há um espírito a nascer de seres tão nua...
*
Poesia: Manuel Alegre
 [Biografia de Manuel Alegre]
Imagem Google

Der repente Vai!

Imagem GOOgle
Der repente Vem!
O anuncia da Saudade
Esboçando a miragem noite
Mais um adeus sem bocejo...
Um violão nas mãos do seresteiro
Averba os gemidos melancólicos
Acordes desumanos afligem madrugada
Lampejando os olhos da menina
A MENTE! Um viajante
Um passante desengonçado
Despachando a “sua verdade”
Em um transito á contra mão
Apenas o coração guardado no bolso...
E nem um só ruido...
Quem lhes haveria de ouvir?
Devagar poeta sem vias!
Quão insano!
Donde vais revoada e sem dono?
Pouse na guarita deste seio amigo
Acalmas-te que amanhã é outro dia
E eu preciso dormir...

*
Vera Lúcia Bezerra
Imagem do GOOgle
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 25/03/2012
Reeditado em 25/03/2012
Código do texto: T3575588

Recanto das Letras
 

TE ADORAR

Imagem do GOOgle

CÉU descamisado
Coração palpitando nas mãos!
Respirar é difícil, que o diga meu coração!
A poesia acende latente nos eixos e esplanadas
A tua chegada se anuncia se faz o dia...
Sobre estas pontes gaivotas preguiçosas
Esvoaçam a direção do teu pouso...
A imaginação na terra que se alinha ao chão
São vias congestionadas agonizando
Em pervertidos desejos...
Na inquietude da lábia a saliva salta
Parecendo ter vida!
O poeta se banha nas vinhetas do vento
Nada sutil! Calor, frio!...
Na soberba da língua a alma desliza
Escorrega, cai na robustez dos pilares de "Júpiter"
Que engole o poema desse
EU universo persuasivo
Que acaba de nascer e já ocupa o trono de Venus.
Traga o teu cálice e cubra o centro da minha palavra
Com os depraves quentes, façanhas que se desvendam...
Hei de me embriagar, de me aquecer
Em tua canção pena rubra e fina
Nas veias dos meus acordes vazantes
Dou fé ao Teadorar

*
*Vera Lúcia Bezerra
Imagem do GOOgle
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 25/03/2012
Reeditado em 25/03/2012
Código do texto: T3575181

Recanto das Letras 

segunda-feira, 19 de março de 2012

Campos de Voos

Imagem do GOOgle
Vá quando a alma chamar...
Se eu não puder te amar
Um poema alucinante de encontro
Molhe a sua face encante!
Donde o horizonte se deita Aguardando a sua eleita
Vestida de seus sonhos e refeita! Avante!
Deixe que parta a dor do amar
Levando os lençóis enfadosos que não imanta nem encanta...
fora ainda há o alento além da dor vazante de agora
Das fábulas indo embora...
Enquanto eu e o a mar seguimos parte da vida
Em ondas á perder de vista
Mirante...
*

Vera Lúcia Bezerra Freitas*
*Imagem do Google

domingo, 4 de março de 2012

l’amour!

Imagem do Google

Ah l’amour!
Onde está você mon bien le plus précieux!
Subi jusque ici pour voir se te encontrono
meio de grandes multidões,
assim como me apaixonei por você!
Étoile de ma vie!
Razão do mon vivrer!
E só percebo que encontro você
quando percebo que todos estão ofuscados
e me cega os olhos de tamanho brilho d’alma!
Ah l’amour!

bruno rodrigues
Recanto das Letras
Enviado por bruno rodrigues em 13/10/2009
Código do texto: T1864713

domingo, 26 de fevereiro de 2012

CONFABULAR

Imagem do Google
Queda o ser, o céu desmancha
A alma se banha no breu, incrédula!
O âmago dilacera acolá...
A linha do tempo se parte, ele vaga...
A humanização á contra gosto é pra metade
Acostumada às fábulas
A escassez da flama sem o brio daquele horizonte
Estrela derradeira noutro lugar
A noite reina cegando a fera enjaulada...
A fé é em voz, poesia ressalva
Das historias e suas reticências
Sem limite a imaginação e seus pesares...
"Mas não dos gemidos vorazes
Bicho é pedra bruta pra lapidar".
Pobre poeta na contradição!
Em frangalhos passa anonima
A surdina leva o Martin em seu seio...
Lançou a taça ao poço
Encheu-a!
Da procela que lhes rasga a garganta
Fere ríspida, embarga dessa vez mortal!
Ele desaba no amar tempestuoso
Burilando o seu ventre boreal vazio
Delírios ainda murmurantes entre os seios
Mas, é tarde, entornou- a!
Deitas entre um e outro zumbido
Fecha os olhos, os ouvidos se calam...
A garganta se aperta...

- Em algum despertar ha de ser transparente
Tomara durma eternamente
DeVera de coisa alguma...
*Vera
Imagem Google

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Pés de Vento

Imagem do Google

Pés de Vento
Sem o embriago de dogmas, sã e não santa
Não me fazer de rogada ou heroína
Ser poeta
Em tua boca me servir do que eu quiser
Engordar com o repertório de tua lábia
Mergulhando na cachoeira de tua saliva
Nesta hora que me sugeres
Enxugar-me na maciez de tua língua...
Na nascente onde acorda o dia!
“Cá, ouvir a tua voz, que em mim chamas”
Sentir-me como estrela SOL
Ter grandeza de mundos em teu cintilar
Tirar dos teus lábios o meu fôlego
Que nos ventila os movimentos da vida...
E em meu ventre um sopro se
Transformar em um planeta
Com as formações e semelhanças divinas
Aspiração una dos mortais... Mas
Sou apenas o caractere de poeta
O Pé de vento e o telhado aluado
No peito o elementar de tua crença
A estrela projetada, no sempre palco
Como uma peça se formando, deslocando as cenas
... Ensaios repetidos que te focam
E repisa-te no seio
Em cada novo poema uma taça á Dionísio
Oferenda de verso santo
E o embriago queda na boca do poeta
E as palavras viram nisso
E o texto profundo, revira, mergulha e nada

Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem Google

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Menino Meu Rio


Menino "Meu" Rio
Meu dengo me amole, devore!
Emerjo em desejo, bambo as pernas
DESLUMBRO-me!
Escorrego para o seu colo
O Corpo freme em ondas de calafrios
Embarque que arrasta profundo...
Trampolim da tua língua
Lambo-te...
Em piruetas, em travessuras
Mergulhando, me desmanchando
Em tua boca...
Garganta abaixo me afundo
Em desejos que acedem velas
Desfazendo a direção...
Ao revoar dos teus anseios
Nossa canção...
As tiaras do teu semblante
Agora tateio em minhas mãos...
E na correnteza das tuas veias
Ondas Teimando, guiando
Pra lá,... Pra cá,... Fusão
“Formoso é o céu, canduras
É teu meu corpo afã
Para os teus lábios sedentos de língua
Tais quais os meus
Úmidos de maresia pura paixão “...
 
*Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem do GOOgle

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Caindo Na Teia!


O despertar é um canteiro de aromas
Que agente colhe nos acordes dos ressonares
E o tempo é fugaz...
Ainda há quem peça passagem no palco das precisões!
Enquanto os seus pés tocarem o assoalho, ele se manifesta
Assim como toda a sua humanidade, teatral!
Todo o corpo e a alma, seguindo o ritual... 
É o Céu
É o Paraíso
É a contra versão esse cenário  
Digo por mim, por não saber identificar as peças
Não fosse o pressentir...
Espaçam-se traduzido a pauta que traz sobre os ombros
Letras aqui, textos acolá
Um desfecho para o abre portas da vida de artista
O dialeto caindo na palma da compreensão
O poeta á sopras diante as sugestões
Tradução dos meus, dos teus olhos,...
Ela lábia de toda língua, estrAbismos festejos
Deslumbres pesares...
Eu dobro a minha própria, nada á sustenta
E á despacho dentro das sapatilhas
Sem debandar o bailar entre toneladas de poeira
Como poderia não sapatear se ainda há tempo?
*
Vera Lúcia Bezerra
Imagem do Google
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 26/03/2012
Reeditado em 26/03/2012
Código do texto: T3577483